segunda-feira, novembro 8

Montagem e remontagem

A semana que se inicia será de muitas novidades para o Inter-SM. Na quinta-feira, o gerente de futebol do clube, Francisco Neto, o Chiquinho, virá de Porto Alegre acompanhado do treinador, Luiz Carlos Winck, e do auxiliar técnico, Jesus Martins, para, no dia seguinte, sexta-feira, anunciar o primeiro pacote reforços para o Gauchão 2011. Chiquinho garante que já está acertado com 17 jogadores, mas o diretor de futebol Paulo Brandt avisa que só serão revelados os nomes dos atletas que já tiverem contrato assinado com o Inter-SM até a sexta-feira. Por isso, a tarefa nos próximos dias será a de enviar a documentação aos possíveis reforços e, depois, remetê-la à Federação Gaúcha de Futebol (FGF). Nas sextas-feiras seguintes, 19 e 26 de novembro, a diretoria colorada pretende apresentar o restante das contratações e, no dia 29, dar início à pré-temporada com um grupo de cerca de 28 atletas, sendo cinco garotos das categorias de base e jovens jogadores da região. Pelo ritmo divulgado das negociações, é bem provável que o Inter-SM consiga, sim, concluir a montagem do seu elenco para o Estadual em apenas três semanas. A questão é saber se ele não terá de ser refeito em meio à competição.

O planejamento inicial da diretoria colorada era começar os trabalhos em novembro deste ano para ir testando alguns jogadores, formatando o elenco com calma e, em dezembro, dar a largada para valer na pré-temporada. Porém, a demora de quase dois meses para definir o departamento de futebol acabou forçando algumas alterações no cronograma do Inter-SM. As contratações estão sendo feitas mais rápido do que o pretendido, e isso pode ter consequências ali na frente. Basta lembrar que para os gauchões de 2009 e 2010, o clube da Baixada contratou com pressa e contratou errado. Largou mal no primeiro turno, rondou a zona de rebaixamento por diversas rodadas e teve de remontar o elenco com o campeonato em andamento para evitar o pior. Deu certo, mas foi um sufoco. É claro que não há como acertar sempre em todas contratações. Mandar alguns jogadores embora e trazer outros durante a competição é quase inevitável. O problema é quando essa política da remontagem vira uma rotina, principalmente em um torneio de tiro curto, como é o Gauchão. Além de ser mais caro para o clube, é muito mais sofrido para a torcida. Como deu para perceber nas duas últimas temporadas do Inter-SM.

Fonte: Blog Da Arquibancada / Diário de Santa Maria